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Arthur Navarro une psicodelia, ritmos capixabas e música clássica indiana no álbum "Fusão Ancestral"

Em um mergulho interno que faz um ponte entre oriente e ocidente, o artista multiplataforma e pesquisador Arthur Navarro une os sons clássicos da Índia com a música popular capixaba em um registro único e coeso que traz uma busca pela ancestralidade através da psicodelia. 

Ao lado do maestro indiano Kiranpal Singh e do percussionista Dhiego Valadares, reconhecido por tocar tambor de congo e casaca - ritmos percussivos genuínos do Espírito Santo -, Navarro lança Fusão Ancestral. O trabalho está disponível em todas as principais plataformas de música.

O artista capixaba Arthur Navarro. (FOTO: Victoria Dessaune)
Este é o segundo álbum solo de Arthur Navarro, onde o artista busca um diálogo coeso e harmônico entre instrumentos de diferentes culturas. 

Neste novo capítulo de sua discografia, ele dá continuidade à sua pesquisa com o intuito de criar sons e músicas originais que enaltecem a união de diferentes culturas de povos ao redor do mundo. A ideia é realizar um resgate ancestral musical com linguagens e influências da psicodelia dos anos 60/70 e musicalidades contemporâneas. 

"Sendo um grande amante de civilizações antigas e das questões filosóficas ‘de onde viemos?’ e ‘para onde vamos?’, acredito que a música que faz uma conexão com culturas antigas pode ser uma humilde centelha que contribua para incitar as pessoas a preencherem a lacuna da amnésia existente acerca do passado e origem humana na Terra, remetendo a nossos potenciais mágicos e ancestrais de criação e conexão com o próximo para criarmos um futuro melhor para todos", reflete Navarro.


União de culturas
O álbum foi composto no sistema indiano de ritmos e melodias (talas e ragas) e congo. Tanto o congo como a música clássica indiana são expressões artísticas profundamente enraizadas na cultura e nos costumes dos territórios onde nascem. 

Em suas pesquisas, Arthur busca unir elementos ocidentais e orientais visando a estabelecer um diálogo coeso e harmônico entre instrumentos de diferentes culturas. 

"Se num primeiro olhar, o congo, a música clássica indiana e a música étnica por mim produzida podem parecer muito diversos, uma imersão nesses universos culturais tende descortinar pontos de convergência e contato entre ambos. Isso é capaz de produzir um resultado inédito e único no universo musical, que transcenda idiomas, etnias e territórios, fazendo com que essas culturas coexistam em harmonia dentro da nova música que será composta e produzida a partir da fusão musical gerada nesses encontros", resume ele.


O álbum
Fusão Ancestral começou a ser pensado em 2018, quando Navarro conheceu Kiranpal e fizeram uma parceria no primeiro álbum do brasileiro, Polyphonic Omnipresence, naquele mesmo ano. A parceria virou amizade, Navarro produziu dois álbuns do mestre indiano e surgiu o desejo de criarem juntos mesmo à distância. 

A parceria com Valadares foi firmada no último ano, quando ele foi chamado para gravar canções para uma trilha sonora produzida por Navarro. Era a peça que faltava no resgate cultural do álbum.

O disco foi construído à distância, com parte sendo gravada no Instituto Abbey Road, em Londres, onde Arthur se especializou como engenheiro de som e produtor musical, e a outra parte foi feita no Brasil, no Espírito Santo, com produção, mixagem e masterização do artista. O trabalho pode ser ouvido em todas as plataformas de música através do Atlantis Music & Sound.


Ficha técnica
Álbum: Fusão Ancestral
Faixas: 7
Data de lançamento: 25 de setembro
Composições: Arthur Navarro e Kiranpal Singh
Violão, baixo, guitarra, sintetizador, letras e vozes: Arthur Navarro
Santoor: Kiranpal Singh
Tambores de Congo, casaca, caixa, chocalhos e xequerê: Dhiego Valadares
Teclados e sintetizadores: Thaysa Pizzolato
Cello em O Começo (The Beginning) e Marcha, Mastro e Fé: Georgina Lloyd-Owen
Backing Vocals em Onde Está?: Gili Portal
Produção, mixagem e masterização: Arthur Navarro
Arte gráfica e sesign: Enzo Gratz
Comunicação: Dreamland Digital
Produção executiva: Arthur Navarro e Mirela Morgante

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