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Sérgio Sampaio ganha três dias de homenagem e lembranças

Se vivo estivesse, o músico e compositor capixaba Sérgio Sampaio (1947-1994) completaria 74 anos de idade nesta terça-feira (13). Para saudar a memória do artista, a banda Cabine 65 faz três lives em homenagem ao dono do hit Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua

O primeiro show da homenagem, batizado de Aquele que Disse, rola a partir das 19 horas. As outras duas apresentações acontecem na quarta (14) e na quinta-feira (15), sempre no mesmo horário. 

A banda Cabine 65 vai apresentar releituras de canções. (FOTO: João Augusto dos Santos)
Aroldo Sampaio, 50, guitarrista do Cabine 65, explica o formato das apresentações que vão celebrar o aniversário do artista que teve algumas das suas letras interpretadas por Raul Seixas (BA) e Maria Bethânia (BA). "Faremos releituras de faixas do Sérgio. Não fazia sentido apresentar as músicas do jeito que elas eram", explica o músico, que, no palco, terá a companhia de Felipe Fabris (vocal), Maycon Mattos (baixo) e Ere Parma (bateria).

Juntam-se ao Cabine 65 convidados especiais. São parceiros de longa data do grupo, como os cantores Fábio Coelho e Sophia Marins, que esteve no The Voice, e também o cantor Jr. Bocca

Além do tributo musical, o evento prestará uma homenagem literária. Antes de cada apresentação, o ator Luiz Carlos Cardoso vai realizar leituras de textos em homenagem a Sérgio Sampaio. "Os dois primeiros textos são parte da coletânea Sem a Loucura Não Dá, lançado pela Editora Cousa, e escritos por Milena Paixão e Ana Laura Nahas", salienta. 

"Já o terceiro é uma entrevista publicada com o Sérgio na década de 1970, no estilo pergunta e resposta. Quando ele deu essa entrevista, ele já era famoso e falava sobre Cachoeiro de Itapemirim, dos cantores que gostava e também deixa claro que não se via como um artista, e sim como alguém a serviço do povo", complementa Luiz. 

Para o ator, a intenção de levar esses textos ao público que vai acompanhar as lives é mostrar a importância que o cachoeirense tem para a cultura do Estado. "São leituras neutras, curtas e rápidas. No entanto, elas são importantes, porque o Sérgio Sampaio era um cantor e compositor cachoeirense e capixaba, mas pouquíssimo conhecido", destaca. 

E acrescenta: "Trazemos para o público como Sérgio se desdobrou com o passar do tempo, na literatura e no teatro".

Texto de Thiago Sobrinho/A Tribuna

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